As vezes você se vê obrigado a ousar. Quando se confia que um trabalho - seja universitário, seja profissional - está bem feito, sente-se uma espécie de tentação em "colocar a cereja no bolo". É um chavão que retrata outro: "O ótimo é inimigo do bom". A intuição de querer melhorar o que já é bom, implica no risco de por tudo a perder.
A proposta feita em sala de aula era clara: projetar um arco do triunfo que retratasse uma batalha vencida por militares de uma era há muito tempo encerrada. Os desenhos estavam prontos. Faltava escolher o lema na inscrição central e os personagens a serem emulados. Demos uma banana de dinamite para os imperadores e generais. Colocamos os Beatles no lugar.
Na época, eu e meu colega de trabalho ouvimos os piores comentários que se pode receber antes da entrega de um projeto como este. Em geral gostavam dos desenhos, mas diziam que tiraríamos um zero bem redondo, o que significaria a reprovação da disciplina naquele semestre. Entregamos os desenhos mesmo assim. Foi um pequeno triunfo que ainda ecoa em doces lembranças.
Arcos triunfais em Roma
Cerca de um ano e meio após apresentar o "Arco do Triunfo Pop" no ambiente universitário, tivemos a oportunidade de realizar uma viagem de estudos à Itália, entre os meses de janeiro e fevereiro de 1998. Na ocasião, fotografamos dois dos principais exemplares de arcos triunfais clássicos. O mais famoso, no entanto, é neo-clássico e fica em Paris, França, sendo construído no começo do século XIX por ordem de Napoleão Bonaparte.
Comunicado via rede social sobre a publicação deste artigo, o professor Mário D'Agostino fez o seguinte comentário:
"Caro Jean, bom saber que aquele exercício deixou boas lembranças! Desenvolvo um trabalho algo similar com pesquisadores de iniciação científica do Laboratório de Modelos Tridimensionais que coordeno na FAUUSP. Grande abraço!"
A proposta feita em sala de aula era clara: projetar um arco do triunfo que retratasse uma batalha vencida por militares de uma era há muito tempo encerrada. Os desenhos estavam prontos. Faltava escolher o lema na inscrição central e os personagens a serem emulados. Demos uma banana de dinamite para os imperadores e generais. Colocamos os Beatles no lugar.
Na época, eu e meu colega de trabalho ouvimos os piores comentários que se pode receber antes da entrega de um projeto como este. Em geral gostavam dos desenhos, mas diziam que tiraríamos um zero bem redondo, o que significaria a reprovação da disciplina naquele semestre. Entregamos os desenhos mesmo assim. Foi um pequeno triunfo que ainda ecoa em doces lembranças.
Arcos triunfais em Roma
Cerca de um ano e meio após apresentar o "Arco do Triunfo Pop" no ambiente universitário, tivemos a oportunidade de realizar uma viagem de estudos à Itália, entre os meses de janeiro e fevereiro de 1998. Na ocasião, fotografamos dois dos principais exemplares de arcos triunfais clássicos. O mais famoso, no entanto, é neo-clássico e fica em Paris, França, sendo construído no começo do século XIX por ordem de Napoleão Bonaparte.
Comunicado via rede social sobre a publicação deste artigo, o professor Mário D'Agostino fez o seguinte comentário:
"Caro Jean, bom saber que aquele exercício deixou boas lembranças! Desenvolvo um trabalho algo similar com pesquisadores de iniciação científica do Laboratório de Modelos Tridimensionais que coordeno na FAUUSP. Grande abraço!"
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Parabéns, ficou lindo. Minha professora de Artes me pediu um desenho de uma casa que mesclasse colunas romanas e arcos, quando vi as suas obras, me maravilhei. Você mudou a minha vida, vou ser arquiteta graças a você.
ResponderExcluirQue honra! Desejo sucesso e boa sorte na faculdade e na carreira, estimada anônima. Lembre-se que este Arco do Triunfo é um exercício de faculdade, e que na profissão devemos ser tão modernos e contemporâneos quanto for possível.
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